sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Malditas!

Algumas vezes não sei a hora de dizer. A palavra torta pula da minha boca e vai encontrar os destinos.
É melhor que o caroço do não dito, do não feito, do não vivido. Mas é cruel também. Um vicejante que dói.
Hove quem me dissesse que a sinceridade era pura.
Pura é a idéia que voa com Platão, que se escondeu tão lá no céu que ficou por ali...
Cada ouvido quer escutar a sua canção, a do outro tem que ser muda. É um humano em mim que desgosto. Um humano no outro que detesto.
E assim vamos 'teiando', os sentimentos vis. Sua mágoa na minha, entrelaçadas e distintas, um omisso infeliz.
E a quem a culpa se remete, mete entre os bolsos explicações, de um silêncio mortaz que na hora da voz se instalou.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Outono

Sinto a pele a flor,
borboletas a estomacar,
um vento fresco.

O sol nas minhas pápebras,
um riso de risco,
o frescor do beijo.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Um abraço de Deus

"Tudo passa por onde passa o passáro da dor...
mais passageiro para aquele que passeia assoviando o amor..."

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Shh...

Se soubessem escutar as vozes dos olhos...
São tantas frases perdidas...
São tantas dores não ditas...
Tantos abraços pedidos em silêncio...
Ah se meu coração pudesse se expandir e acalentar esses olhos tristes...
Se eu pudesse largar o meu corpo pra abraçar esse chorar quieto...
Se me fosse permitido curar tantas lágrimas escondidas...
Ai do meu coração que vê o seu em desepero mudo...

Vai ficar tudo bem!