quinta-feira, 30 de junho de 2011

O que ouves?

As vezes perdemos a voz. E mesmo que entre as trilhas do sangue pulse em nós o desejo de dizer, nada sopra som. Nada ecoa.
Perder a voz faz parte.
Reencontrá-la, é arte.
Com voz, os silêncios são menos vazios.
A casa é companhia.
A ideia vira poesia.
Dizer, gritar, sussurar.
não opiniões, discurssos, assaltos.
Dizer, gritar, sussurar identidades.
Verdades de nós, ou mentiras, que ninguém mais possuí.
A voz. O que ouves?

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Falling

As if a devil had put his hands on me
I felt like giving up
I'm not strong enough, I never was

Dying with an empty heart
my blood drying, leaving wastes
I had nothing else to feel

That desperate song,
my weakness awake
It's less I needed to depart

But, as if an angel had put his hands on me
your love saved myself
and there was still hope

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Carelessly

back off
my space
so drained,
so streched.
I hate when you act like that
feelings in dance.
lost emotions, sad them
I don´t know this language,
my heart is just flipping around.
I´m loose
I´m crying
I don´t care.

sábado, 11 de junho de 2011

A volta

Feliz de quem volta a sua própria morada,
do natural mais humano,
do coração mais curado.

Perder a civilização por um pouco de paz,
e na paz achar a si flutuante,
de passado livre que ali não jaz.

Antes simples fosse arrancar os pontos,
fazer translúcidos os medos arraigados,
deixar desatar cicatrizes.

Mas a dor é memória.
E não se volta nunca como se foi.