Político, seu poder me desapodera,
Entre suas decisões nascem das entranhas
Os meus medos.
O que você fez por mim hoje?
Guri, sua pobreza me escassa,
Entre seus dedos nascem do horror
Os meus medos.
O que alguém fez por você hoje?
Reflexo, sua indiferença me amesquinha,
Entre seus marasmos nascem do silêncio
Os meus medos.
O que se fez consigo mesmo hoje?
Medo, sua permanência me apavora,
Entre seus subjulgados nascem dos gritos
Os meus receios.
O que impedirá você hoje?
terça-feira, 4 de novembro de 2008
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Um comentário:
Seu poema, na verdade, ficou bom Laura!!! Ficou pouco brechtiano, eu acho, por que você está usando figuras muito subjetivas... Está um poema de Literatura Marginal dos anos de 1970! :D
Bem Punk mesmo!!!
Tem uma visão meio caótica da sociedade e está sendo bem agressivo... Aqui não é um soco, mas algumas facadas no estômago :)
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