Oscilo entre razão e sentimento.
A pressa das minhas vontades, a ânsia digna pela paz, nunca me contento.
Parece que quando sei o caminho o esqueço por todo segundo,
me confundo, me enlouqueço.
É injusto o que não tem portas, mas também o é quem as tem demais.
E fazer o que se ao atravessar a batente eu quiser voltar atrás?
As vezes tenho vontade de me lançar à um vício, não sei qual.
Antes pudesse eu fumar um cigarro para queimar com as suas brasas esses tantos, tolos pensamentos. E então viver mais leve...
Leve com a fumaça que iria pela garganta fria encher meu corpo solitário.
Pensar, pensar, pensar.
Faz de mim escravo das idéias e dores, dores e idéias que ainda não são em verdade idéias e dores mas apenas aspirações do destino, utopias estúpidas.
Minha razão indolente atada pelo meu coração afável, minhas estradas a seguir com minha falta de guia, me dá uma bela ceia de insônia e de ablepsia.
Desejo apenas a imensidão do céu, para reger minha alma mergulhada, entranhada nesse mar de poeta que de tantas lágrimas nunca seca.
domingo, 15 de março de 2009
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3 comentários:
Sempre dividia =]
Boituva-São Paulo;
Denver-São Paulo...
rs...
Acho que as coisas começaram a mudar!
Nada como uma amiga que fala o que a gente precisa ouvir, não é?
E a gente tem uma das boas, que adora rancar um couro da gente... eitaaaaa. seguuuura!
Beijos lau...
Edlaine
como é incrível a sua facilidade de colocar no papel suas angústias, indecisões, dúvidas, de uma forma tão bonita e poética!!! Você é D+
Beijos
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