Essa é a minha luva de pilica,
para chegar ao peito de quem se anula.
Que arte indecorosa fazer-te paixão,
quando ao teu leito não deita ninguém,
porque não há espaço além de ti.
Só tu sofres, só tu não choras.
E comovida deixei-me iludir.
Chamo esse meio caminho,
dos que não decidem para não errado optar,
por caminho dos covardiados,
tão covardes, tão coitados
que ali sempre hão de estar.
Fora para sempre, amargo do meu coração,
nunca volte aos meus olhos olhar.
Tua indiferença fez a minha invalidez:
nunca um dia vou voltar a te amar.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
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5 comentários:
Aproveitando sua poesia...
Decido optar pelo inevitável -
um amor que não coincide e,
em seus critérios alegeu outro.
Ao meu leito deita alguém!
A solidão me abondonara,
clareio minha vida por outro olhar.
Pois é, o egoísmo se desfez!
Lau,
acho que alguem vestiu a carapuça hein?!
beijos Ana
Ana, estou de pleno acordo com vc... Aliás, se alguém se dá ao trabalho de entrar no blog de alguém para responder a um singelo, mas lindo poema, de fato não te esqueceu Laurita (vc permanecerá no coração de muitos como esse por anos a fio.
Beijos
Beatriz (Be)
Lau, azarrô!!!
te amo linda.
Agora longe e talvez nunca perto, posso dizer que te amei. Covardemente, fugi.
Hoje esse outro alguém te aquece... pode crer que te ama.
Quem te conhece te ama.
E é por isso que não deixo de "te ler".
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