Leva o ar aos montes brancos, nos choros de neve, a sua lembrança.
Que vista branda da tua janela, que coro enclausurado!
Um medo que é seu e nos aparta, como ao soltar a flecha a mão perde sua vez,
Fica então apenas as rasas, rosas, lindas, claras, tão claras, vagas, quase que apagadas, as memórias.
Nada dançou aos céus, nada brincou de noite, nada presenciou os pôr-do-sol do meio dia.
Nada de você.
À margem do rio, à espera, deixei partir os peixes, as sereias, as águas mais límpidas. Adormeci como as pedras. E já não sabia mais se eu estava no rio, ou se o rio vinha de mim...
As estações mudam de repente, são previsões inquietas.
Amar presumidamente é de quem mente, de quem esconde por de trás das flores o sopro da desilusão...
O seu canto é grilo no mato, e não mais preenche o meu coração.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
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4 comentários:
Muito 1830...! "Saia dessa" Laura, você escreve bem.
Oi Laura!
Que delícia seu blog!!!
Amei seu jeito de escrever...
Nem vou te mostrar nada que escrevo porque vou ficar com vergonha! hahaha
Beijo
Bárbara (amiga do ônibus ;)
Lau!!!!
Que maravilha!!!
Deu vontade de musicar umas coisas daqui que li!!!
posso???não prometo...
Bejão Lau!!!
Volta pra mim!
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