Foi como se ela tivesse tomado uma taça, não de vinho, mas de ódio. E ainda com sede, pedisse por mais.
Nunca ninguém a vira desta forma. Era outra. Perigosa.
Uma revolta contra as revoltas. Cansara de ajeitar-se, de modelar-se, de caber no sonho de alguém. E já não se importava com razões, adquirira novas, suas, verdades próprias, sem sentidos nenhum.
Foi um basta, manchado de raiva e ressentimentos.
Lastimável ter sido assim, mas necessário. As vezes é preciso fazer coisas imperdoáveis para se continuar vivendo.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
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2 comentários:
Nossa Lá, que forte.
Sabe o que é mais engraçado, pensei muito em você ontem e essa música não saiu da minha cabeça o dia todo...
http://www.youtube.com/watch?v=YAPImbAKjrM
Espero que tua taça de ódio revele uma realidade mais branda e que esse gosto amargo não dure muito em sua boca.
Se cuida
E aí Laura? entupiu a criatividade ou está com preguiça de publicar?
Nós do lado de cá queremos mais desta sua alma.
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