Estou doente de mim!
Minhas palavras vêem os minutos passar
Mas nada me contam...
E o meu sentir destreinado
Satisfeito, feliz
Fica mudo, calado
E não mais me encantam
Poetas adormecidos a desvairar
Doenças de amor
Já me encontro curado
Perfeito, vivaz
Do amor enamorado
Mas é cruel a alegria
Que a vaidade há de encontrar,
A dor que se pede ao temê-la
Solitário o barco encontrado
Perdido, incapaz
Percebo-me ancorado
Choro enfim minha nostalgia
Escuto um poema a cantar,
E retorno ao silêncio que havia.
Certamente adoeci.
domingo, 9 de setembro de 2012
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