sábado, 7 de janeiro de 2012

Orgulho

Orgulho que a quem fere faz-se amo,
proclama a dor e cega a alma,
carrega os olhos às chamas
e ilude quem palpita, o coração.

Faz dos pés buscas tardias,
envenena cada palavra,
enrruga a boca e a face,
e não diz nada, apenas: não.


Um comentário:

Luiz Bianchi e Bernadete Condello de Oliveira disse...

Chegou a me arrepiar a sua senbibilidade trás emoções comuns que ninguém vê. O simples com observação e sabedoria. Realmente trata-se de uma poetiza.