terça-feira, 27 de novembro de 2012

Braços

Os braços, quietos.
Contendo em si ansiedades loucas,
De permitir às mãos 
Estraçalhar o peito
E retirar de lá maldades!

Maldades mesquinhas,
Vinganças ranzinzas,
Egoísmos carecas!

Mas...
Braços de almas roucas,
Como podem ferir o coração de outrem?
À quem amam mais que ninguém?

Deixam-se então a calar,
Escolhem, mais felizes talvez,
Fazer o inverso,
Dar um abraço e perdoar em verso.

7 comentários:

Anônimo disse...
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Laura Baggio disse...
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Anônimo disse...
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Anônimo disse...
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Anônimo disse...
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Anônimo disse...
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Luiz Bianchi disse...

Conte com meus braços e abraços. Até mesmo com as mãos para estraçalhar as dores da alma, apenas se isso possível fosse!