quinta-feira, 26 de junho de 2008

Cores que não pintei

É tão tarde, está frio, meus dedos parecem azulejos no inverno.
Sinto-me triste e não sei chorar. Porque não tem por quê.
E então fico com esse nó, e brinco de ser nó com ele.
Queria que cortar cebolas fosse mais doloroso. Cortaria muitas! Até esvaziar tudo, e não ter mais sofrimento...
Não sei da onde vêm. Só sei que ficam aqui, debaixo do meu cobertor, me empurrando para fora, gelando meus dedos, minha ponta do nariz.
Chorar me bastaria! Não peço colo, nem vela.
Só lágrimas e brisa mansa para descançar meu corpo.
Dêem-me aquarela...

7 comentários:

Anônimo disse...

Que poema mais triste Laura =[

Wagner Miranda disse...
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Wagner Miranda disse...
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Wagner Miranda disse...

frio, mesmo sob o sol que com voracidade agride o inverno com um soco no estômago. a disritmia é evidente em nossas vidas.
e quanto ao branco? o branco pode ser apenas o branco, ou paz ou vazio. mas ele também está nos mais belos sorrisos. o seu, com certeza, está incluído nisso.
chorar nunca bastará. descanse nos braços de quem mais gostar, leia o que te faz refletir, ouça os discos que te fazem sorrir, enfim.
se precisar de alguma coisa, saiba que estou sempre por aqui. e por aí.

escrevo tanto quanto falo, né? preciso aprender a me bastar, como diz uma amiga. :D

beijo, Laurinha.

Anônimo disse...

As vezes é preciso chorar mesmo, pq de resto nada adianta. É o que eu tenho feito ultimamente!

Já disse isso, mas repito: Você faz muita falta!
Te amo muito.

Unknown disse...
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Unknown disse...

Olá,tudo bem?
Sou Bianca de Caieiras e faço curso no Senac.

Adorei o seu Blog, mais o que eu me identifiquei foi esse...

O poema relata bem a tristeza de uma pessoa que sofre por amor... Fiquei com uma grande curiosidade, esse poema você fez em relação ao que você passou?

E gostaria que você me respondesse essas outras perguntinhas...Por favor...

Como você escolhe os assuntos?
Como você pesquisa o que vai falar?
Qual abordagem que você procura para os assuntos que escolhe?

Muito Obrigada...