quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Confissão de Adelina

Nunca sei o que é verdade, Nietzsche dizia ser um ponto de vista. Aristóteles uma adequação de mente e realidade. Eu digo que não sei. Por que quem sou eu para dizer qualquer coisa que se valha?
Se o consagrado Fernando Pessoa diz-se fingidor, porque finge que é dor, a dor que deveras sente, assumindo-se assim perde sua verdade?
O que haveria eu de saber que fosse dígno da lógica? Resta-me papear. Confabular comigo o que aceito como real. Viver assim, no meu conto de fadas. Por que não? Tudo é mesmo uma grande interpretação!
Não vou falar em palco da vida agora, fiquem tranquilos! Estou enfadada de alegorias assim.
Estou mesmo é lançando para dentro de mim, apenas, mais um pontinho de interrogação. Porque os adoro...simplesmente! Eles me fazem cocegas de doer, infincam-se por dentro da minha pele causando-me hemorragias internas e as vezes esmurram meu coração. Uma doçura.
Verdades por verdades, troco as minhas por cigarros, porque estão caros e me servem mais.

Um comentário:

Anônimo disse...

Veja bem...

Eu achei esse seu texto um pouco confuso...